segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Bom seria...


...se o tempo pudesse acelerar para esquecer as saudades ou curar as feridas, as chateações...
mas, só se ele passasse devagarinho para viver o amor, a amizade e a gratidão
daquilo que é do bem!

Ah...o tempo!

domingo, 24 de outubro de 2010

Essa luz


essa luz de sol que ilumina
mesmo no frio inverno
paz no meu peito irradia


essa estrela de brilho raro
tão verdadeira e calma
acalenta minha alma.


de olhos fechados te vejo
e meu coração reflete
o amor que me remete


brilha estrela minha
sei que onde quer que eu vá
nunca estarei sozinha

Saudade


Leve folha dance
ao vento
livre!

Mas quando for possível,
permita-me sentir o conforto,
a segurança de sua sombra!

De perto!
Bem perto.

sábado, 31 de julho de 2010

Logo ali, sempre aqui

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Inspirar

Você já parou para pensar no ar que você respira?Como ele entra no peito e preenche, além dos pulmões, a nossa alma?
Se parar atentamente para observar esse movimento, tão necessário para a máquina humana e deixar de percebê-lo como um gesto "mecânico" que garante o funcionamento do nosso corpo, poderá se surpreender.

Topa um exercício?
Pense em algo que vc gosta (ou acredita) muito
[veja bem: muito]

Concentre-se no ato de inspirar e compreenda o ar como um mero veículo para transportar o sentimento até o mais íntimo da sua alma.
Inspirebem fundo...

Além de ar, encheu o peito de amor? Ou paz? Ou algum sentimento bacana?
Não? então, tente de novo.Sério!
Tente até conseguir...


Esse inspirar chega a cada pedacinho do corpo! É pra mim como o alimento ou combustível da alma. Chega a emocionar tamanha beleza! Tão sereno!
Será que vc consegue sentir isso? Me diga! Pq se for exclusividade de alguns, eu quero tentar entender melhor como funciona, pra quem sabe explicar melhor - pra mais gente sentir..
E, sabe quando é que a gente inspira os outros?
Quando acreditamos , quando compartilhamos do mesmo sentimento - da mesma coisa MUITO boa que falei lá em cima.

Que possam inspirar-se! Sempre!
E continuar inspirando outros.

terça-feira, 27 de julho de 2010

A janelinha da alma


Tenho me dedicado pouquíssimo ao blog e sei que a correria dos dias não é a única justificativa.
Refleti, já algumas vezes, se teria perdido a inspiração para escrever e o olhar atento para fotografar. Não tenho tido vontade de escrever ou clicar o botão da máquina - estranho.
Dia desses uma amiga "exigiu" [com toda sua doçura] que eu escrevesse.
Nessa mesma época, um amigo escreveu sobre a cegueira ou as diversas doenças da visão que contaminam nós, humanos. Poxa, será que contraí essa doença? O amigo sempre querido diz que não: é apenas vista cansada.
Da minha janela [do quarto] vejo o sol começando a dar o brilho, em tons laranjas. A foto é exatamente o que vejo ao despertar. Minha janela [da alma] consegue então perceber as pequenas bacanices do dia, as nobres atitudes das pessoas e o encantamnto da natureza. Estou certa que a janelinha da minha alma está aberta e disposta a receber coisas boas.
Mas, pq é então que não estou conseguindo escrever ou fotografar?
Pq é que o que vai nesse peito não está sendo entoado ao vento, compartilhado com os ouvidos atentos. Pra onde foi a inspiração?
Como pedido de desculpas, assumo aqui um compromisso.
Esses dedos vão voltar a escrever ou clicar o botão da máquina - pra que essa alma aqui, que já está certa que o diagnóstico não é cegueira, não caia na besteira de ficar muda.
Pq é compartilhando, que a gente muda!
Que os outros mudam.

sábado, 29 de maio de 2010

Uma certa justiça

Pare o mundo e pergunte-se:

- O que é justo?
Provavelmente, pensaremos em um monte de coisas injustas antes de aparecer alguma justa lembrança.
Justamente!
Nossos dias são preenchidos por memórias injustas.
Entendo que as vezes, as injustiças não são intencionais...pois pra tudo existe um lado que ganha e outro que perde (já escrevi isso no meu umbigoi).

Mas, tem algo que vai contra essa teoria.

Existe uma certa justiça, sem igual, no abraço.

Pois os dois lados se doam - os dois lados recebem. Não é lindo isso?
Uns podem alegar que um lado abraça mais tempo que o outro - mas, essa etapa do processo só acontece pq eventualmente ele tem que ter fim [mesmo que a vontade seja que aquele momento se eternize]. Mas, ainda assim, com um lado cedendo, alguém perdeu? Talvez um tenha recebido muito e o outro recebeu mais ainda - mas, a relação é genuinamente de troca. E que boa troca!

Tenho lembranças incríveis de abraços e são tão intensas que lhes juro: posso sentí-los.
Posso embriagar-me do sentimento que uma vez me causou.
Fosse a mim concedida a chance de criar uma lei, seria a do abraço: a partir de hoje, ficaria proibido abraçar sem verdade!
Só por hábito vale mas, tão melhor quando ele é uma escolha, quase que planejada. Um momento singular, silencioso, de paz, tranquilidade. um encontro de 2 [ou mais] almas dispostas a se doarem, se entregarem e sim, se apoiarem! É um poder contar e ao mesmo tempo "conte comigo". É um cuidar e ao mesmo tempo cuidado. Ah, sim. Existe uma certa justiça!

Só de falar de abraço, sinto-me abraçada!
É um conforto tão grande.
Aos braços dispostos ao abraço, minha gratidão
Mais que isso, a gratidão às almas dispostas à verdade...
pq ai sim, o abraço , é só uma forma bem justa de se tangibilizar o que é de verdade.

pra quem lê, nada mais justo do que deixar então o meu abraço !

quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Palavrinha mágica

Código de Hamurabi era o nome da lei que dizia "olho por olho, dente por dente": o mal causado a alguém é a pena a quem o causou.
Não faz sentido! Mas, em algum momento, pensei num Código de Hamurabi do bem... o bem que me fazem deve ser proporcionalmente oferecido de volta.
Achei, sempre achei, que gestos pudessem dizer por si só mas, nem sempre! Exige um conhecimento prévio para que, me conhecendo, saibam me ler (pq eu não falo muito mesmo).
Não deixo de falar por mal. Sempre gostei de metáforas e acho que minha gratidão foi sempre uma metáfora (e com isso, eu contava que a percepção das pessoas seria a que eu gostaria)...mas, nem sempre foi.
Deveria então, primeiro, me desculpar mas, economizarei espaço da desculpa para agradecer...e, explicar algumas coisas:

Se alguma vez já lhe escrevi carta, poesia, bilhete ou liguei depois de muito tempo. Se já te dei um abraço apertado ou te mandei um e-mail em uma data comemorativa (ou não). Se já sentiu, em algum momento o meu carinho, saiba que ele nada mais é do que minha gratidão.

Se já te gravei um cd de música, se já fui na tua casa, se já te chamei pra Paraty, se já dormiu em casa (em Leme, em Campinas) ou se já acampamos juntos. Se já me viu chorar, se já brinquei com seus filhos, primos, sobrinhos ou animais de estimação - era minha forma de dizer Obrigada por ser parte da minha vida.
Se já passou o Natal em casa, se já me irritei com você, se já tomamos banho de chuva juntos...

Se conhece minha família, se conheço a sua...é pq amo...é pq quero agradecer.

Se já te dei alguma foto especial, se já te dediquei alguma foto (nos blogs da vida).

Se já , nas entrelinhas, vc pode se encontrar - é pq amo..e não há amor sem gratidão.

Se já dei ou emprestei um livro, falei de um filme, contei de alguém que gosto - é pq quis compartilhar... diante do tanto que compartilhou comigo.

A, se eu já me escondi de vc...tbm - eu quis evitar te fazer mal, em algum momento que não estava bem...(é amor, é minha forma de agradecer)...

Já sei, certa vez li:

"as pessoas vão esquecer o que você fez
as pessoas vão esquecer o que você diz
Mas, nunca vão esquecer como você as fez sentir"...

Li e gostei. E acho que sempre, ao invés de agradecer, tentei fazer com que se sentissem bem...
Se, de olhos fechados, puderem ser capazes de se lembrar de algum gesto que lhe fiz, e que lhe causou bem, aqui vai: nada mais é do que tamanha felicidade por tê-los em minha vida.
E, de olhos ainda fechados, espero que sintam o meu amor. Pq ele é justamente assim: não consegue se expressar pelas palavras... tem mesmo é que ser sentido!
Se a palavrinha mágica for mais conveniente: OBRIGADA...

(mas o que tem dentro de mim, é mais mágico que qualque palavra)

E um pedido: não desistam e não me tenham como tal pessoa sem gratidão.

Saibam me ler... pq está lá (e não tem medida)

terça-feira, 6 de abril de 2010

Os 3 mosqueteiros



Athos era leal

e prezava a gentileza

fosse ele uma princesa

teria o nome de Helena

Depois tinha Aramis

todo intelectual

como o Rodrigo fazendo sua "lição"

Uma fofura sem igual!

Para completar tinha Porthos

e sua alegria escancarada

gigante de coração,

me faz lembrar o João!

Estavam ali, na minha frente

três amigos, companheiros

E a todo momento pensava:

Eis aí os três mosqueteiros!

Que perdure a cumplicidade

e que saibam sempre se respeitar

Para que tenham a certeza

de uns com os outros poderem contar.

Que haja espaço para as diferenças

e que não cultivem mal algum

Para que possam entender o sentido

de "um por todos, todos por um".

* para Helena, Rodrigo e João - e também , aqueles que até hoje são "os meus mosqueteiros": Nando, Té , Tu, Cal e Frida.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Prefiro

Prefiro não preferir...
Pois gosto do que há de bom em cada um...




Prefiro Amar!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Liberdade

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome."
[também Clarice L]

InspirAÇÃO

Não. Não deixo de escrever por falta de inspiração.
A vida é cheia de inspirações: pequenas, discretas - mas cheia delas...
E eu tenho tido a sorte de trombar pelo caminho pessoas que fazem dos meus sapatos um lugar bem bacana de se estar.

Nos últimos tempo, um milagre tem acontecido frequentemente: o milagre das folhas.

" Estou andando pela rua e do vento me cai uma folha exatamente nos cabelos. A incidência da linha de milhares de folhas transformadas em uma única, e de milhões de pessoas a incidência de reduzi-las a mim. Isso me acontece tantas vezes que passei a me considerar modestamente a escolhida das folhas. Com gestos furtivos tiro a folha dos cabelos e guardo-a na bolsa, como o mais diminuto diamante. Até que um dia, abrindo a bolsa, encontro entre os objetos a folha seca, engelhada, morta. Jogo-a fora: não me interessa fetiche morto como lembrança. E também porque sei que novas folhas coincidirão comigo.
Um dia uma folha me bateu nos cílios. Achei Deus de uma grande delicadeza”
Clarice Lispector


No meio de tanta gente, em tanto lugar , a todo momento, tenho tido o prazer de me deparar com pessoas que me fazem sentir afinidade imediata. E, nas poucas oportunidades de conhecê-las, percebo que há mais em comum do que os olhos podem ver. Bem mais.

E é uma sensação tão boa!
Isso pra mim é milagre. Pois com uma sutileza que não se explica, as pessoas são "colocadas" em nosso caminho. Propositalmente.