terça-feira, 28 de abril de 2009

Se eu fosse eu...



Se eu fosse eu, eu usaria chinelo em cerimônias finas;
Eu iria de calça de pijama ao supermercado;
Eu teria uma horta prontinha no quintal de casa;
Eu andaria de bicicleta e pediria carona para chegar aos lugares;
Se eu fosse eu...
Eu me reuniria uma vez por semana com pessoas que quisessem debater temas interessantes, papo cabeça mesmo.
Se eu fosse eu, andaria com a máquina fotográfica no pescoço!
Lamberia o prato com caldinho de salada no restaurante...
Então, pq é que não sou eu?
Parte acomodada, preguiçosa.
Parte medrosa...
parte que pensa no que os outros iriam pensar
se eu fosse mais eu...


" Dentro de mim existe alguém que é mais eu do que eu mesmo".
[ouvi isso certa vez mas não me lembro de quem é...desculpe]

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Agricultura Biodinâmica


Uma das correntes da agroecologia é a Biodinâmica. Esta, além de práticas orgânicas, tem princípios que valorizam a relação espiritual–ética com o solo.


É um lance de sujar as mãos e lavar a alma.


Embarco essa semana em uma aventura breve de 15 dias de voluntariado na Fazenda Alfheim , que pratica biodinâmica e fica nos arredores de Taubaté.


Vou para encher a caixola com algumas novas idéias de práticas sustentáveis do uso do solo.


sexta-feira, 10 de abril de 2009

Quem me lê

Dia desses uma amiga me falou:
_ Má, uma amiga reclamou que você não tem postado no blog.

Outro dia, a filha de uma amiga de família, que está no Japão, fazendo uma pesquisa na internet foi parar no meu umbigo...
Isso e umas outras, me fez pensar que muita gente que passa por aqui, eu não conheço. Eu ficaria feliz se alguém desconhecido comentasse, rabiscasse também suas idéias pra eu saber um pouquinho do que pensam, quem são...do que compartilhamos [ou não].


"O personagem leitor é um personagem curioso, estranho. Ao mesmo tempo que inteiramente individual e com reações próprias, é tão terrivelmente ligado ao escritor que na verdade ele, o leitor, é o escritor."

Clarice Lispector - Outra Carta

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Armados de fé


"Não importa ter sido bom quando deixar o mundo. É preciso deixar um mundo melhor."
Bertold Brecth


Vivemos em um mundo caótico, repleto de pessoas infelizes (pelos mais distintos motivos). Um mundo cheio de pessoas céticas onde acreditam que Deus é o único sujeito da fé. Armados de extrema fé, pecamos. E, eu vos digo: Crer em Deus é fácil! É cômodo delegar a ele todas as responsabilidades que deveríamos ser nobres o bastante para assumir.

Somos individualistas, preguiçosos e por isso, é tão mais fácil crer que somos predestinados. Se nosso destino está traçado (por linhas tortar ou mais regulares) pq é que vamos nos esforçar para mudar alguma coisa? O fim é certo. Deixe estar.


A força maior, capaz de mudar o mundo, não é Deus. Entendo que é complicado crer no homem quando temos tantos mal e maus exemplos mas creio que o sujeito da fé deveria ser o ser humano e a crença de que uma revolição do indivíduo é capaz de transformação.
Como cada um encontraria essa força, paz de espirito e inspiração, não me importa o nome. Ai sim, chamem de Deus, Alá, Iemanjá ou suco de maracujá... pouco me importa.


Munidos de fé (no indivíduo, no poder de um) é que seremos capazes de mudar o mundo, o país ou o bairro onde moramos.... o importante é entender que de nada adianta ser bom "por dentro". Nossas atitudes é que vão valer.

Que não só Deus me ouça,
Amém.